As diretrizes gerais foram absorvidas do Plano de Reconstrução e Transformação
do Brasil: outro mundo é preciso, outro Brasil é necessários, que é o documento
norteador dos plano, das ações e das atividades que serão realizadas no Brasil
visando o governo popular e democrático a partir de 2023.
Rondônia necessita de um conjunto articulado
de políticas públicas, que:
(1) fomente os polos de indústrias limpas;
(2) fomente as indústrias e as cadeias
produtivas com os insumos locais;
(3) impulsione os serviços, o comércio, as micro
e pequenas empresas;
(4) agregue valor aos produtos da floresta;
(5) proteja a reserva ambiental estratégica da
Amazônia;
(6) implante políticas que melhorem o acesso a
bens públicos;
(7) impulsione a melhora da qualidade de vida
(saúde, Educação, esporte, lazer, cultura,
trabalho, emprego, renda);
(8) fomente a agricultura familiar;
(9) fomente as energias renováveis;
(10) fomente ações que resgate a população
vulnerável
A implantação de Políticas, planos e ações devem
atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
apresentados pelo Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento- PNUD:
i- Erradicar a extrema pobreza e a fome;
ii- Atingir o ensino básico universal;
iii- Promover a igualdade entre os sexos e a
autonomia das mulheres;
iv- Reduzir a mortalidade na infância;
v- Melhorar a saúde materna;
vi- Combater o HIV/Aids, a malária e outras
doenças;
vii- Estabelecer uma Parceria Mundial para o
Desenvolvimento;
viii- todos trabalharem pelo Desenvolvimento.
Atuação em três níveis:
– alta complexidade- ações estruturantes no nível agregado geográfico do Estado, através da
proposição e suporte às políticas públicas catalisadoras capazes de levar o Estado de
Rondônia ao Desenvolvimento equitativo.
– média complexidade- atividades estruturantes para o nível dos Territórios da Cidadania
visando a implementação das políticas públicas numa porção menor da área geográfica,
melhorando assim a articulação e gestão das políticas.
– baixa complexidade- ações estruturantes no nível do município visando agregar as
competências e energias para implementar as políticas pública.
1- Território Madeira Mamoré: Porto Velho, Candeias do
Jamari, Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Guajará-Mirim;
2- Território Vale do Jamari: Alto Paraíso, Ariquemes,
Buritis, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Cujubim,
Machadinho do Oeste, Monte Negro e Rio Crespo;
3- Território Central: Governador Jorge Teixeira, Jarú, JiParaná, Mirante da Serra, Nova União, Ouro Preto do
Oeste, Presidente Médici, Teixeirópolis, Theobroma, Vale
do Anari, Vale do Paraíso, Urupá e Alvorada d’Oeste;
4- Território Vale do Guaporé: São Miguel, São
Francisco, Seringueiras e Costa Marques;
5- Território: Alta Floresta, Alto Alegre dos Parecis,
Castanheiras, Nova Brasilândia, Novo Horizonte, Rolim
de Moura e Santa Luzia;
6- Território Rio Machado: Cacoal, Pimenta Bueno, Min.
Andreazza, São Felipe, Espigão do Oeste, Primavera de
RO e Parecis;
7- Território- Cabixi, Cerejeiras, Chupinguaia, Colorado do
Oeste, Corumbiara, Pimenteiras e Vilhena.
1)Articular ações baseadas no conceito de Desenvolvimento Sustentável, para transformar
Rondônia e a Economia em Sustentável;
2)Investimento na construção de infraestrutura para o escoamento da produção dos
produtores familiares e do agronegócio;
3)Viabilizar a infraestrutura baseada em três eixos: escoamento da produção desde área de
produção familiar até as indústrias de beneficiamento, armazenamento da produção e
indústria de beneficiamento para agregar valor;
4)Transforma insumos disponíveis em RO em produtos de maior valor agregado;
5)Apoiar a instalação e a consolidação de indústrias e agroindústrias que agregam valor a
produção de Rondônia;
6)disponibilizar e desburocratizar micro créditos para a sociedade de RO que é
empreendedora;
7)Viabilizar os eixos de escoamento da produção de Rondônia e aquelas que passam pelo
território, considerando que o Estado é estratégico para a viabilização do transporte
multimodal;
8) Instituir o modelo de Moeda Social para fomentar a economia dos Territórios vulneráveis;
9) Transformar RO em referência em Ciência, Tecnologia e a Inovação
10) Viabilizar, apoiar e fomentar o ecossistema de Inovação Tecnológica
1) Implantar uma Coordenadoria de Economia Solidária no Estado de Rondônia e ligada
diretamente ao Gabinete do Governador de Estado;
2) A Coordenadoria de Economia Solidária deverá atuar em duas frentes, empreendimentos
Solidários e Cooperativos (modelo tradicional) e Implantação de Moedas sociais.
3) A Política de Estadual de Economia Solidária será composta por:
a) Conselho Estadual de Economia Solidária
b) Fundo Estadual da Economia Solidária
c) Comitê Gestor do Fundo Estadual da Economia Solidária
4) As ações desenvolvidas para a constituição da Economia Solidária deverão ser:
i. Formação e qualificação da mão de obra;
ii. Articulação para criação de empreendimentos solidários
iii. Construção de Espaços de Comercialização
iv.Formação de servidores e gestores públicos para fazer ações em Economia Solidária
5) Implantar a política para a consolidação da Moeda Social nas áreas vulneráveis com
apoio do Fundo Estadual da Economia Solidária
Constituir e implementar os Conselhos Escolares nas
unidades de ensino;
Garantir o fortalecimento e a ampliação do programa de
descentralização de recursos da educação aos Conselhos
Escolares;
Garantir o processo de Eleição direta para o cargo de diretor
(a) e vice-diretor (a) de escolas;
Garantir a Participação de todos os segmentos da
comunidade escolar na Elaboração do Plano Estadual de
Educação;
Fortalecer ações e Projetos de integração escola e
comunidade;
Realizar a Chamada Escolar para garantir a democratização
do acesso ao ensino público;
Fomentar e adequar o Currículo Escolar para permanência
dos/das estudantes na escola de tempo integral;
Garantir o financiamento, de acordo com o custo aluno/aqualidade (CAQ), da Educação Integral nas Escolas;
Regulamentar e consolidar o regime de colaboração entre
Estado e Municípios na perspectiva de garantir uma política
educacional unificada;
1- Políticas para a Organização do Segmento: Fortalecer a Secretaria Indústria e Comercio; construir estratégias de
Relações Internacionais e Turismo; implantar o Programa Empresário Cidadão; implantar sistema de institucionalização
das empresas para diminuir a informalidade; consolidar o Assento às entidades Micro e Pequenas Empresas na comissão
do Fundo de Desenvolvimento de Rondônia, com direito a voz e voto; Apoio à criação de espaço próprio (Fórum) para
discussão e negociação entre empresários e o Governo Estadual.
II- Política de Credito: fomentar e apoiar o Convênio com Bancos Públicos, privados, Cooperativas de Crédito e
Associações da Classe empresarial para formalizar apoio ao credito e a implantação do seguro de credito.
III- Política de “Compras Governamentais”: Implantação em sua totalidade do programa de Programa de Compra
Governamentais como institui a lei 128/08.
IV- Política de Comercio: apoio para a Criação de pontos de vendas para produtos de Rondônia em outros estados; apoio
na criação e implantação de programa de “Rede de Agentes”; viabilizar Parceria para gestão junto ao Poder Judiciário
para alteração do sistema de registro de protesto de títulos, alterando da forma atual, para a que o protesto seja
gratuito para micro e pequenas empresas.
V- Substituição das Importações pela valorização do produto local; apoiar o uso das vias de escoamento já estabelecidas,
bem como pelas vias em implantação tendo como foco o mercado andino e mundial;
VI- Implementação Arranjos Produtivos Locais (micro regiões) e construir modelos para a implantação de Agroindústrias
estruturantes nas micro regiões do Estado;
VII- Consolidação da Lei Geral das MPMEs e MEI;
VIII- implantação de Cooperativas de Crédito e Fomento ao setor produtivo com uso de Renúncia Fiscal;
IX- Implementar em Ciência e Tecnologia, Pesquisa, Desenvolvimento e inovação nas áreas prioritárias para o Estado e
com foco na biodiversidade, tais como princípios ativos da Flora (Fármacos e Cosmética);
X- Implantar um sistema que facilite a consolidação da Infraestrutura e logística fomentando o Turismo Regional;
XI- Implantar Rede e consórcios Industriais municipais;
XII- Cooperação técnica internacional (GTZ/Banco Mundial/fundos internacionais)
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à qualidade de vida impondo-se ao Poder público e à coletividade o dever
de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.